A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está avaliando os parâmetros da licitação para a contratação de empreiteira, a ser encarregada das obras de execução da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Jundiai/Guarapes na tentativa de atrair empresas a participarem da concorrência. O esforço vem sendo feito após a primeira licitação, aberta no dia 19, ter sido deserta. A nova data ainda não está definida, mas a gerente de Controle de Empreendimentos da Caern, Geni Formiga, prevê que aconteça em pelo menos 30 dias.
“A gente vai analisar, verificar porque não houve interesse em participar”, informou Geni Formiga. Presumivelmente, ela credita a falta de apresentação de propostas - por parte das empresas - ao fato de o mercado construtivo está superaquecido, devido o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. “Existe uma demanda muito grande por serviços e, às vezes, as empresas não demonstram interesse ou não tem habilitação para isso ou se dá ao direito de escolher as obras”, comentou a gerente.
Geni Formica explicou que a Gerência de Projetos da Caern vai pesquisar o que houve com a licitação, a fim de evitar que uma nova concorrência seja deserta. Ela justificou porque a segunda licitação deve levar pelo menos 30 dias para acontecer. Em função do valor, cerca de R$ 30 milhões para o primeiro módulo, volta-se a contar todos os prazos inicialmente previstos.
Ela disse ainda que, em função da Caern estar realizando licitações diariamente, é preciso também se encontrar uma brecha no cronograma da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da empresa, que é a maior concessionária na prestação de serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário do Estado.
A gerente de Controle de Empreendimentos da Caern ressalva que os recursos para a construção da ETE Jundiaí/Guarapes foram liberados pelo Ministério das Cidades e já estão disponíveis no agente financeiro, a Caixa Econômica Federal.
Para ela, é um paradoxo, porque depois de feita toda a análise do projeto, de ter havido o aval e saído a autorização para a sua construção, a licitação foi deserta. “Passamos muito tempo, no setor de saneamento básico, sem recursos financeiros para atender a demanda da população por serviços de esgotamento sanitário e, na hora em que começaram a surgir os recursos, não se conta com as empresas”, observou.
Projeto
O projeto da ETE Jundiaí/Guarapes é dividido em cinco módulos, sendo que o primeiro módulo vai beneficiar cerca de 75 mil pessoas. Cada módulo terá capacidade para tratar 210 litros de águas servidas por segundo, com um total de 1.050 l/s. O primeiro módulo receberá um investimento de R$ 30 milhões de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e do Governo do Estado, por meio da Caern. A previsão é de que uma vez iniciada, a obra seja concluída em 24 meses.
Segundo a Caern, nos módulos 2, 3 ,4 e 5 da ETE Jundiaí/Guarapes serão investidos R$ 52 milhões, estão assegurados pelos recursos do PAC-2 (3ª Seleção), conquistado pela Caern, que captou R$ 504 milhões junto ao Governo Federal, através do Ministério das Cidades/OGU. Com a conclusão dos cinco módulos, a Caern garante o tratamento dos esgotos coletados nas zonas Sul e Oeste de Natal, abrangendo os bairros de Ponta Negra, Via Costeira, Pitimbu (Cidade Satélite, Bancários, San Vale e Parque das Colinas), Cidade Jardim, Lagoa Nova, Candelária, Felipe Camarão, Guarapes, Planalto,
Cidade da Esperança, parte das Quintas, Cidade Nova, Nova Cidade e área do Campus universitário da UFRN, em Natal; além de Nova Parnamirim, Cidade Verde, Emaus, Jardim Aeroporto e Parque Industrial, em Parnamirim.
João Maria Alves
Área destinada a construção da estação de tratamento de esgotos fica próxima a residências
“A gente vai analisar, verificar porque não houve interesse em participar”, informou Geni Formiga. Presumivelmente, ela credita a falta de apresentação de propostas - por parte das empresas - ao fato de o mercado construtivo está superaquecido, devido o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. “Existe uma demanda muito grande por serviços e, às vezes, as empresas não demonstram interesse ou não tem habilitação para isso ou se dá ao direito de escolher as obras”, comentou a gerente.
Geni Formica explicou que a Gerência de Projetos da Caern vai pesquisar o que houve com a licitação, a fim de evitar que uma nova concorrência seja deserta. Ela justificou porque a segunda licitação deve levar pelo menos 30 dias para acontecer. Em função do valor, cerca de R$ 30 milhões para o primeiro módulo, volta-se a contar todos os prazos inicialmente previstos.
Ela disse ainda que, em função da Caern estar realizando licitações diariamente, é preciso também se encontrar uma brecha no cronograma da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da empresa, que é a maior concessionária na prestação de serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário do Estado.
A gerente de Controle de Empreendimentos da Caern ressalva que os recursos para a construção da ETE Jundiaí/Guarapes foram liberados pelo Ministério das Cidades e já estão disponíveis no agente financeiro, a Caixa Econômica Federal.
Para ela, é um paradoxo, porque depois de feita toda a análise do projeto, de ter havido o aval e saído a autorização para a sua construção, a licitação foi deserta. “Passamos muito tempo, no setor de saneamento básico, sem recursos financeiros para atender a demanda da população por serviços de esgotamento sanitário e, na hora em que começaram a surgir os recursos, não se conta com as empresas”, observou.
Projeto
O projeto da ETE Jundiaí/Guarapes é dividido em cinco módulos, sendo que o primeiro módulo vai beneficiar cerca de 75 mil pessoas. Cada módulo terá capacidade para tratar 210 litros de águas servidas por segundo, com um total de 1.050 l/s. O primeiro módulo receberá um investimento de R$ 30 milhões de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e do Governo do Estado, por meio da Caern. A previsão é de que uma vez iniciada, a obra seja concluída em 24 meses.
Segundo a Caern, nos módulos 2, 3 ,4 e 5 da ETE Jundiaí/Guarapes serão investidos R$ 52 milhões, estão assegurados pelos recursos do PAC-2 (3ª Seleção), conquistado pela Caern, que captou R$ 504 milhões junto ao Governo Federal, através do Ministério das Cidades/OGU. Com a conclusão dos cinco módulos, a Caern garante o tratamento dos esgotos coletados nas zonas Sul e Oeste de Natal, abrangendo os bairros de Ponta Negra, Via Costeira, Pitimbu (Cidade Satélite, Bancários, San Vale e Parque das Colinas), Cidade Jardim, Lagoa Nova, Candelária, Felipe Camarão, Guarapes, Planalto,
Cidade da Esperança, parte das Quintas, Cidade Nova, Nova Cidade e área do Campus universitário da UFRN, em Natal; além de Nova Parnamirim, Cidade Verde, Emaus, Jardim Aeroporto e Parque Industrial, em Parnamirim.
Início
..