Quarenta e quatro por cento da população de Natal deve ser beneficiada pela Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Jundiaí/Guarapes, a ser construída pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Isto equivale a cerca de 400 mil pessoas, além de parte de Parnamirim, totalizando 537 mil habitantes atendidos pelo empreendimento. A informação foi dada pelo diretor-presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), engenheiro Walter Gasi, durante audiência realizada na manhã desta sexta-feira (23), na Assembleia Legislativa, para discutir o projeto de construção desta ETE no bairro Guarapes, na zona Oeste da capital. A aprovação do projeto depende da doação do terreno pela Prefeitura de Natal, o que precisa acontecer até o próximo dia 30. Este foi o prazo dado pelo Ministério das Cidades para a Caern encaminhar o termo de cessão do terreno e se credencie a receber os cerca de R$ 120 milhões necessários para a execução da obra.
Ao abrir o debate na Assembleia Legislativa, Walter Gasi destacou que a liberação do terreno não só irá viabilizar a construção de uma nova Estação de Tratamento de Esgotos, com tratamento terciário e tecnologia similar à ETE do Baldo, como a ampliação da rede de esgotamento sanitário de grande parte de Natal. “Estamos falando de investimentos de cerca de R$ 229 milhões, que deixarão de ser realizados se não encontrarmos uma solução final definitiva para o tratamento dos esgotos das zonas Sul e Oeste de Natal”, apontou o diretor-presidente da Caern. Ele lembrou que vários bairros da capital estão com rede coletora pronta para funcionar, mas que não estão operando pela falta de um sistema que permita o lançamento dos efluentes tratados antes do lançamento no rio Jundiaí/Potengi. Na Zona Oeste, por exemplo, 80% da rede já foi instalada, mas não pode ser ligada pela falta de tratamento dos esgotos.
A nova ETE Jundiaí/Guarapes foi a solução encontrada pela Caern em substituição ao polêmico projeto do emissário submarino, que seria erguido próximo à Barreira do Inferno. A nova estação, que terá capacidade para tratar 1.264 litros de esgotos por segundo (inicialmente serão 1.000 litros), beneficia uma população de 537 mil habitantes, chegando a 690 mil em 2030. A obra vai garantir o tratamento dos esgotos de Ponta Negra, Via Costeira, Pitimbu (Cidade Satélite, Bancários, San Vale e Parque das Colinas), Cidade Jardim, Lagoa Nova, Candelária, Felipe Camarão, Guarapes, Planalto, Cidade da Esperança, parte das Quintas, Cidade Nova, Nova Cidade e área do Campus universitário da UFRN, em Natal, além de Nova Parnamirim, Cidade Verde, Emaus e Parque Industrial, em Parnamirim.
Durante o debate, diversas autoridades declararam ser favoráveis à execução da obra. “Dos mais de 500 mil beneficiados, a metade é da zona Oeste. Este é um projeto de grande importância para a cidade e fundamental para a região”, ressaltou o deputado Fernando Mineiro. “Esta é a solução mais inteligente, a mais econômica e a que beneficia mais bairros de Natal”, complementou o vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Rio Grande do Norte (Abes-RN), Josemá Azevedo. A representante do Ministério Público Estadual, Rosa Pinheiro, lembrou que a escolha de áreas como Guarapes para a construção de Estações de Tratamento é definida em função da proximidade dessas áreas dos locais onde o esgoto tratado pode ser lançado. Caso da Estação de Tratamento de Esgotos do Baldo, construída naquele local para permitir o escoamento no rio Potengi.
A apresentação do projeto ficou a cargo do gerente de Projetos da Caern, Josildo Lourenço. Além dele, o assessor especial de Empreendimentos da Presidência da Companhia, Marcos Rocha, destacou que “a Caern não vai ser irresponsável de executar de uma obra deste porte e desta importância sem um plano de contingências e estudos detalhados de impacto ambiental da obra”, destacou Marcos Rocha.
Ao abrir o debate na Assembleia Legislativa, Walter Gasi destacou que a liberação do terreno não só irá viabilizar a construção de uma nova Estação de Tratamento de Esgotos, com tratamento terciário e tecnologia similar à ETE do Baldo, como a ampliação da rede de esgotamento sanitário de grande parte de Natal. “Estamos falando de investimentos de cerca de R$ 229 milhões, que deixarão de ser realizados se não encontrarmos uma solução final definitiva para o tratamento dos esgotos das zonas Sul e Oeste de Natal”, apontou o diretor-presidente da Caern. Ele lembrou que vários bairros da capital estão com rede coletora pronta para funcionar, mas que não estão operando pela falta de um sistema que permita o lançamento dos efluentes tratados antes do lançamento no rio Jundiaí/Potengi. Na Zona Oeste, por exemplo, 80% da rede já foi instalada, mas não pode ser ligada pela falta de tratamento dos esgotos.
A nova ETE Jundiaí/Guarapes foi a solução encontrada pela Caern em substituição ao polêmico projeto do emissário submarino, que seria erguido próximo à Barreira do Inferno. A nova estação, que terá capacidade para tratar 1.264 litros de esgotos por segundo (inicialmente serão 1.000 litros), beneficia uma população de 537 mil habitantes, chegando a 690 mil em 2030. A obra vai garantir o tratamento dos esgotos de Ponta Negra, Via Costeira, Pitimbu (Cidade Satélite, Bancários, San Vale e Parque das Colinas), Cidade Jardim, Lagoa Nova, Candelária, Felipe Camarão, Guarapes, Planalto, Cidade da Esperança, parte das Quintas, Cidade Nova, Nova Cidade e área do Campus universitário da UFRN, em Natal, além de Nova Parnamirim, Cidade Verde, Emaus e Parque Industrial, em Parnamirim.
Durante o debate, diversas autoridades declararam ser favoráveis à execução da obra. “Dos mais de 500 mil beneficiados, a metade é da zona Oeste. Este é um projeto de grande importância para a cidade e fundamental para a região”, ressaltou o deputado Fernando Mineiro. “Esta é a solução mais inteligente, a mais econômica e a que beneficia mais bairros de Natal”, complementou o vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Rio Grande do Norte (Abes-RN), Josemá Azevedo. A representante do Ministério Público Estadual, Rosa Pinheiro, lembrou que a escolha de áreas como Guarapes para a construção de Estações de Tratamento é definida em função da proximidade dessas áreas dos locais onde o esgoto tratado pode ser lançado. Caso da Estação de Tratamento de Esgotos do Baldo, construída naquele local para permitir o escoamento no rio Potengi.
A apresentação do projeto ficou a cargo do gerente de Projetos da Caern, Josildo Lourenço. Além dele, o assessor especial de Empreendimentos da Presidência da Companhia, Marcos Rocha, destacou que “a Caern não vai ser irresponsável de executar de uma obra deste porte e desta importância sem um plano de contingências e estudos detalhados de impacto ambiental da obra”, destacou Marcos Rocha.
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